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Home»Opinião»Artigo»A Disney, o protagonismo negro e a nossa memória
Niles Fitch
US actor Niles Fitch arrives for the 71st Emmy Awards at the Microsoft Theatre in Los Angeles on September 22, 2019. (Photo by VALERIE MACON / AFP) (Photo credit should read VALERIE MACON/AFP via Getty Images)
Artigo

A Disney, o protagonismo negro e a nossa memória

Eduarda PorfírioBy Eduarda Porfírio1 de Maio, 2020Updated:14 de Maio, 2020Sem comentários7 Mins Read
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A Disney anunciou esta semana que terá sua primeira live-action com um príncipe negro. Algo histórico, sem dúvidas, porque coloca em destaque um jovem preto em tempos importantes de luta contra o racismo, mas longe de ser a experiência de estreia da empresa com protagonistas negros. O público pode até ter memória curta, mas em outros gêneros do cinema ela já apresentou personagens fora do padrão da branquitude.

Em 2009, um ano depois do início do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), a Disney comprou a Marvel Studios e passou a financiar as produções da companhia baseadas em histórias em quadrinhos. Pantera Negra (2018) foi uma delas. A obra tem como protagonista o príncipe de Wakanda, T’Challa (Chadwick Boseman), que tenta deter o ladrão Ulysses Klaue (Andy Serkis).

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Príncipe do reino de Wakanda, T’Challa. Foto: Reprodução.

Antes disso, mas 86 anos depois da criação do estúdio, estreava o primeiro filme de animação de conto de fadas com personagens negros: “A Princesa e o Sapo”. Diferente do herói wakandiano, a produção se ampara em uma história dos irmãos Grimm em vez de lendas e tradições africanas. A narrativa conta a história de Tiana – uma moça que sonha ter o próprio o restaurante – e o príncipe Naveen, da Maldônia, que pretende se casar com a rica e branca Charlotte – melhor amiga da protagonista – para conseguir quitar as dívidas. 

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Príncipe da Maldônia, Naveen. Foto: Reprodução.

Até hoje, a trama é muito celebrada pela representatividade que traz. Tiana é um princesa da vida real que pode ser vista em você ou alguma mulher que conhece. Por outro lado, Naveen reforça um estereótipo racista: o negro malandro ou Zip Coon, segundo a historiadora Suzane Jardim escreveu no artigo “Reconhecendo estereótipos racistas na mídia norte-americana”. Esse rótulo era usado para descrever o “típico negro liberto do norte” que usava roupas melhores, era considerado arrogante e aplicava golpes por onde passava, conforme a pesquisadora. 

Além disso, o personagem apresenta características mais próximas dos vilões. É ganancioso, mulherengo e aproveitador, de acordo com Amailton Magno Azevedo e Sheila Alice Gomes da Silva, autores do artigo “Era Uma Vez…: O Negro No Imaginário Encantado”. Tiana o descreve no início do longa como “inútil, preguiçoso e muito abusado”, forma bem distinta dos outros príncipes dos filmes de contos de fadas produzidos pela Disney, apresentados como encantadores e perfeitos, exceto por José Bezerra, par romântico da Rapunzel em “Enrolados.”

Não obstante a isso, os dubladores do príncipe da Maldônia – tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil – são brancos. Bruno Campos dá voz ao personagem na língua inglesa, enquanto na brasileira ficou a encargo de Rodrigo Lombardi.

Ou seja, Naveen é uma tentativa falha da empresa de uma reparação histórica de estereótipos raciais perpetuados em suas produções. O Jim Crown de Dumbo é um exemplo explícito disso, sem falar da forma como os nativos de outros países eram retratados em filmes com Mickey, Donald e Pateta: como preguiçosos, inúteis e incapazes, uma mensagem imperialista que caracteriza o olhar do homem branco. 

Descrito como carismático e egocêntrico, príncipe Tuma será interpretado por Niles Fitch em “Secret Society of Second Born Royals”. Cabe a nós esperar uma representação melhor da identidade negra em um filme adolescente, visto que ainda é escassa. 

Sobre o ator

Natural de Atlanta, Niles Fitch iniciou carreira cedo. Ao três anos, já atuava em comerciais. Os pais encorajavam o garoto ao perceberem que sempre que ele via uma câmera estava sorrindo. Mais tarde, por volta dos sete anos, Niles assinou contrato com uma agência internacional de modelos. Quando tinha nove anos, o garoto estreou no teatro com uma versão mais jovem de Martin Luther King no musical “Eu tenho um sonho.” O espetáculo ficou em 2010 e foi dirigido por Jasmine Guy. 

No mesmo ano, ele se mudou com a família para a cidade de Nova Iorque para dedicar-se à carreira de ator. Em 2011, Niles foi escalado para interpretar o pequeno Simba no Rei Leão na tour North American Gazelle. Durante esse período, o rapaz ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante da Denver Post Ovation Award pelo papel no seriado Tyler Perry’s House of Payne (2007 – 2012). Ele volta a NYC com a família em fevereiro de 2012 para encarnar o filhote Simba no Rei Leão da Broadway. 

Depois do fim da temporada da peça, o ator entrou para o elenco de Army Wives (2007-2013) como Deuce, filho de Latasha Montclair (Ashanti). Em 2019, participou do filme Miss Virginia como o problemático James. O papel mais recente de Niles foi a versão mais jovem de Randall Pearson (Sterling K.Brown) em This is Us (2016-). 

Outras produções da Disney protagonizadas por negros

A empresa fez ao longo dos anos quatro séries e três longa-metragens para os canais Disney Channel e Disney XD com atores pretos. Produções como “As visões da Raven” (2003 – 2007), “As feras da música” (2003), “Jump In’ (2007) e “Na Batida do Coração” (2012) estarão disponíveis no serviço de streaming Disney Plus, previsto para chegar ao Brasil em novembro.

As visões da Raven (2003-2007)

Raven Baxter (Raven-Symoné) é uma adolescente que pode prever o futuro. Porém, nem sempre ela sabe quando ou onde os eventos acontecerão, o que faz que a jovem se meta em problemas ao lado dos amigos Chelsea (Anneleise van der Pol) e Eddie (Orlando Brown). Em 2017, estreou um spin-off com os filhos da protagonista no Disney Channel. 

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Foto: Reprodução.

Cory na Casa Branca (2007-2008)

Produção derivada de As visões da Raven (2003-2007), com foco no irmão caçula da protagonista, Cory Baxter (Kyle Massey). O menino se muda para a Casa da Branca com a família depois que o pai é contratado para ser chef de cozinha do presidente dos Estados Unidas. A trama gira em torno das aventuras que ele vive com os amigos Nwet (Jason Dolley) e Meena (Maiara Walsh).

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Foto: Reprodução.

Programa de Talentos (2011 – 2014)

Chyna Parks (China Anne McClain) é uma talentosa cantora que passa a estudar uma escola especial para artistas considerados prodígios.

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Foto: Reprodução.

Par de Reis (2010 – 2013)

Os gêmeos fraternos Boomer (Larramie Shaw) e Brady (MItchel Musso)  tinham uma vida normal com os tios em Chicago, até descobrirem que eram herdeiro diretos do trono da ilha de Kinkou.

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Foto: Reprodução.

As Feras da Música (2003)

Quatro garotas nova-iorquinas – Galleria (Raven-Symoné), Chanel (Adrienne Bailon), Dorinda (Sabrina Bryan) e Aqua (Kiely Williams) – estavam ensaiando para uma competição de talentos na escola quando são descobertas por um produtor musical. Ele oferece um contrato, mas a oportunidade não é tão boa quanto parece. 

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Foto: Reprodução.

Twitches – As bruxinhas gêmeas (2005)

Artemis (Tia Mowry-Hardrict) e Apolla (Tamera Mowry) são mandadas para outra dimensão longe do Reino de Coventry, porque estavam sendo perseguidas pelas forças da trevas. Assim, elas vem parar na Terra e são adotadas por famílias diferentes. Se encontrando apenas aos 21 anos de idade como Alex Fielding e Camryn Barnes. 

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Foto: Reprodução.

Jump In (2007)

O boxeador adolescente Izzy Daniels (Corbin Bleu) descobre uma paixão diferente ao integrar um time de meninas que pulam corda. Entretanto, o pai dele não aprova a ideia e prefere que ele treine a luta com intensidade, a fim de que o garoto consiga um título de destaque. 

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Foto: Reprodução.

Na Batida do Coração (2012)

Cyrus (Tyler James Williams) é um compositor de hip hop romântico, mas é muito tímido e não consegue se apresentar no palco. Então, o rapaz permite que o amigo Kris (Trevor Jackson) cante as letras que escreveu. Porém, Kris conquista Roxanne (Coco Jones), a paixonite de Cyrus. 

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Foto: Reprodução.
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Eduarda Porfírio

Estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará, foi repórter no Grupo de Comunicação O Povo. Comentarista do programa Último Tempo, na webrádio Cruzamento da turma da UFC de 2017.2. É formada em balé clássico pela Escola de Ballet Janne Ruth. Gosta de ficção científica, um bom romance clichê e é apaixonada por futebol, super-heróis e arte.

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