Enquanto você dormia, a Beyoncé foi lá e fez tudo! Porque a gata não se deita e está empenhada na causa negra real/oficial! Tanto que o novo trabalho – uma reverência ao povo preto e um grito contra o racismo – foi lançado hoje, 31 de julho, Dia da Mulher Africana.
Em parceria com a Disney, o filme “Black is king” já está entre nós. Ele dá vida às músicas do álbum “The Gift”, lançado em 2019 como trilha do remake de “O rei leão”. O trabalho é TODO em ritmos africanos e esta madrugada também ganhou uma versão deluxe, com três faixas bônus, incluindo o hino “Black Parade”, em todas as plataformas digitais.
“Neste álbum visual, eu quis apresentar elementos da história negra e da tradição africana, com um toque moderno e uma mensagem universal, e o que realmente significa encontrar sua auto-identidade e construir um legado. Passei bastante tempo explorando e absorvendo as lições das gerações passadas e a rica história de diferentes costumes africanos”, sintetiza a diva pop.
O primeiro clipe, Beyoncé publicou no IGTV – para driblar o desempenho ruim da plataforma do YouTube, que tem sido alvo de críticas no mercado da música. Foi a primeira artista a fazer isso. E emplacou mais de UM MILHÃO de visualizações para “Already” em minutos.
O videoclipe foi gravado em Gana, um país africano cujo nome significa “guerreiro”, e conta com a participação de Shatta Wale, um cantor e compositor ganês, que disse: “Obrigado, minha rainha, por acreditar no meu talento e me dar espaço pra compartilhar minha mensagem com o mundo.”

O novo trabalho isola ainda mais Beyoncé como maior artista do mundo da música e celebra a ancestralidade num trabalho histórico e necessário, idealizado e executado por uma mulher negra cada vez mais militante. Como os fãs estão dizendo: “a patroa é ela.”
“Black Is King” é originalmente da plataforma Disney+, mas já foi transmitido ao vivo (às 4 da manhã) por páginas de fã clubes da cantora no Twitter e está circulando em serviços de compartilhamento (como Torrent).
Confira abaixo o cartaz oficial do filme e alguns looks de Beyoncé usados nas filmagens.









Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.