Reza a lenda que Beyoncé andou confessando aos mais próximos nos últimos dias certo constrangimento com o tamanho da própria conta bancária. Verdade ou fofoca do mundo dos famosos, o fato é que boa parte da fortuna da diva vem da quantidade de álbuns que ela vende.
Nesta terça-feira (13/10), a cantora superou a marca das 72 milhões de cópias comercializadas em todo o mundo com os seis trabalhos lançados desde 2003, quando começou trajetória solo após anos no grupo Destiny’s Child – no qual vendeu mais de 50 milhões de CDs.
O terceiro álbum de estúdio é, de longe, o maior sucesso de Beyoncé. “I am… Sasha Fierce” vendeu 19,4 milhões de cópias com a proposta de alternar canções interpretadas pela diva e pelo alterego empoderado e femme fatale (Sasha). Foi com ele que a cantora esteve no Brasil pela primeira vez, em 2010. A turnê passou por cinco cidades diferentes. Todas registradas no DVD homônimo lançado anos depois. O megahit desse trabalho é Single Ladies, mas também fizeram sucesso estrondoso: If I Were a Boy, Halo, Diva, Broken-hearted Girl, Sweet Dreams, Video Phone e Ego.
Em segundo lugar, o álbum “Dangerously in love”, a estreia solo da diva pop, vendeu 15,6 milhões de cópias. O hino “Crazy in love”, gravado com Jay-Z, foi o primeiro grande sucesso de Beyoncé e já chegou a ser eleita “a música do milênio”. Também hitaram: Naugthy Girl, Baby Boy e Me, Myself and I.
O terceiro mais bem sucedido trabalho da cantora é B’day, que vendeu 14 milhões de cópias. A obra tem parceria com a colombiana Shakira (em Beautiful Liar) e duas das baladas mais importantes da carreira de Beyoncé: Irreplaceable e Listen. Também bombaram nas paradas: Get Me Bodied, Upgrad U, Freakum Dress, Suga Mama, Deja Vu e Ring the Alarm.
BEYONCÉ, o primeiro álbum visual da famosa, rendeu mais 9,1 milhões de discos vendidos. Marca o início da era da cantora como uma artista que lança clipe para todas as canções ao mesmo tempo. A turnê também passou pelo Brasil. Fizeram sucesso: Drunk in love, Partition, XO, Flawless, Blue e 7/11.
O disco 4 vendeu nove milhões de cópias. Foi com ele que Beyoncé entrou numa fase mais intimistas, com menos canções pop-farofa e voltadas às pistas. Álbum coincidiu com primeira gravidez da cantora e colocou a voz dela noutra perspectiva. Caíram no gosto dos fãs: 1+1, Best Thing I Never Had, Party, Countdown, Run The World e I was here.
O menor desempenho é o de Lemonade, primeiro trabalho escancaradamente racial de Beyoncé. Até o momento, foram vendidas 5 milhões de cópias desse álbum que expõe a linhagem negra da família da cantora e como ela começa a lida com questões raciais e racistas. Teve como carro-chefe Formation, mas também os sucessos de: Hold Up, Don’t Hurt Yourself, Sorry, 6 Inch, Freedom e All Night.
Os números consolidados de The Gift, mais recente trabalho e feito pela cantora para O Rei Leão (que também resultou no filme Black is king), ainda não foram divulgados. Sabe-se, no entanto, que só na semana de lançamento foram vendidas mais de 54 mil cópias, o equivalente ao top 2 da Billboard.
RANKING DOS ÁLBUNS
I am… Sasha Fierce: 19,4 milhões
Dangerously in Love: 15,6 milhões
B’day: 14 milhões
BEYONCÉ: 9,1 milhões
4: 9 milhões
Lemonade: 5 milhões
Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.
1 comentário
Amei saber essas informações. Seria melhor ainda tendo alguma fonte de onde essas vendas foram retiradas. Muitas vezes temos medo ou receio de debater sobre as vendas reais de um artista que gostamos por falta de confiabilidade das fontes!