Vitoriosa em quatro categorias na noite deste domingo (14/3), Beyoncé se tornou a mulher mais premiada da história do Grammy, uma das principais honrarias artísticas dos Estados Unidos. A cantora tem agora 28 troféus e, assim, supera Alison Krauss, então líder do ranking, com 27 estatuetas.
Beyoncé liderou as indicações da edição deste ano. Tinha chance de receber nove Grammys. Terminou a cerimônia com três troféus por Savage Remix, música gravada em parceria com Megan Thee Stallion, e um pelo videoclipe de Brown Skin Girl, canção que tem na filha, Blue Ivy, uma das autoras. Com apenas nove anos, a garota, inclusive, é uma das pessoas mais novas a vencer uma categoria.
A diva pop chegou à premiação deste ano com 24 gramofones e levou mais quatro. O 28º Grammy de Beyoncé é ainda mais simbólico por tratar-se do reconhecimento ao reflexo cultural e fonográfico de Black Parade, uma das músicas de teor antirracista mais impactantes da história. A música foi escolhida a melhor performance de R&B.
“Eu acredito que faz parte do meu trabalho refletir a nossa época e eu queria comemorar os reis e rainhas negros que continuam a inspirar o mundo”, disse Beyoncé ao receber a estatueta por Black Parade.
Minutos antes, ela já havia feito história. Ao lado de Stallion, foi a primeira mulher em todas as edições do Grammy a ganhar na categoria Melhor Performance de Rap (com Savage Remix).
O Grammy existe desde 1959. A edição deste ano foi a de número 63. O prêmio é concedido anualmente e considerado um dos quatro principais do entretenimento americano, juntamente com o Oscar (cinema), Emmy (televisão) e Tony (teatro).
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Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.