O duo norte-americano Chloe x Halle deu nesta sexta-feira (12/6) mais um passo importante em busca da fama. “Amadrinhadas” por ninguém menos que Beyoncé, as irmãs lançaram “Ungodly hour”, o segundo álbum da carreira.
A data é marcada também pela liberação de mais um single. Depois do sucesso de “Do it”, headline de estreia do CD, com quase dez milhões de visualizações, elas começam a trabalhar comercialmente a faixa “Forgive me”, que já tem até videoclipe disponível.
Chloe e Halle estão bem diferentes da primeira vez que ganharam projeção mundial, seis anos atrás, ao viralizarem um vídeo cantando uma versão intimista de “Pretty hurts”. Composta e interpretada por Beyoncé, a música critica os padrões de beleza impostos pela sociedade. À época, as irmãs tinham apenas 13 e 11 anos.
Elas surgem agora com mensagens próprias de empoderamento e força feminina em clipes de produção elevada e músicas de vocais poderosos, nada parecidos com a delicadeza quase angelical do cover de 2013. Estão hoje com 19 e 17 anos.
Ungodly hour é composto por 12 faixas, sendo três com conteúdo explícito (ou seja: uso de termos considerados inapropriados em aviso aos pais) e apenas uma em colaboração com outros artistas (no caso, com Swae Lee e Mike Will Made-it).
É um álbum curto, de apenas 37 minutos – estratégia recorrente das gravadoras para o público não cansar com materiais longos. A disponibilização do material já está causando furor nas redes.
O apoio de Beyoncé às duas é, claro, uma estratégia comercial, mas também uma demonstração clara de que quando uma mulher preta está no topo deve levar outras junto.
O álbum está disponível em todas as plataformas digitais.
As irmãs em ação:
Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.