O ex-policial norte-americano Derek Chauvin foi considerado culpado pela morte do ex-segurança George Floyd, ocorrida em maio do ano passado durante abordagem de agentes de segurança em Mineápolis, nos Estados Unidos. O júri chegou a uma decisão unânime depois de dois dias de discussões, mas a sentença ainda não foi anunciada.
Chauvin se recusou a depor no tribunal e será condenado pelas três acusações as quais era relacionado: homicídio, negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd e causar a morte, sem intenção, através de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana.
A condenação é uma vitória dos movimentos negros, que desde o assassinato de George protestam por justiça e reivindicam a prisão do ex-policial. Momentos antes da declaração de culpa ser feita pelo júri, a ex-namorada de Floyd, Courtney Ross, afirmou, em entrevista coletiva, que “talvez a gente esteja no epicentro da mudança.”
O júri era composto de seis integrantes brancos outros seis negros ou multirraciais. A defesa do ex-policial alegou os mesmos argumentos de todo o julgamento: que Chauvin agiu seguindo protocolos de segurança e com a prática policial e que Floyd tinha problemas cardíacos.
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