Alcântara, no Maranhão, já foi considerada uma das cidades mais ricas do Brasil. Isso há quase quatro séculos, em 1648, com o comércio de algodão, cana-de-açúcar e de pessoas escravizadas, para o qual havia um mercado especializado para compra e venda. Com a abolição da escravatura, ricos e donos de terras deixaram a cidade para trás.
Hoje, o lugar carrega marcas do período escravocrata. Seja na arquitetura ou nas pessoas, o município não passa um dia sem saber o que a escravidão simbolizou para o seu povo. E fazem questão de não esquecer quem lutou em um dos momentos mais terríveis da história do nosso país, da humanidade.
Essa série de fotografias em Alcântara é resultado de um dia observando o cotidiano da cidade. A vivência de povo simples e rico em cultura. Fiz essa viagem em 2018 e só agora estou redescobrindo esse olhar.
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Jornalista. Natural de Fortaleza. Trabalhou como repórter fotográfico no jornal O POVO e teve imagens publicadas em vários jornais do Brasil. Vencedor do Concurso Cultural da Travessa da Imagem (2015), do prêmios CDL de Jornalismo e ABEAR de Comunicação (2018). Ganhador do prêmio na categoria nacional Banco do Nordeste de Jornalismo e ACM de Jornalismo (2019). Atualmente, fotógrafo da Câmara Municipal de Fortaleza e colaborador em agências de Fotojornalismo.