Com o projeto do aplicativo “Afroteca”, os estudantes Jonathan Caio e Lara Pontes, do curso de Tecnologia em Redes de Computadores do IFCE da cidade de Jaguaribe, são finalistas da 9ª edição do Campus Mobile 2021. O concurso de inovação e empreendedorismo é promovido pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC).
Jonathan e Lara ficaram entre os três finalistas na categoria Diversidade. Como reconhecimento, ganharam o prêmio de R$ 1.800 e mentorias com profissionais da área de tecnologia para continuarem com o desenvolvimento do aplicativo na próxima etapa. Agora, o projeto concorre, além do valor em dinheiro de até R$ 6.000 para contribuir com a implantação, a uma viagem para o Vale do Silício, na Califórnia, nos Estados Unidos, onde farão uma imersão nas principais empresas de tecnologia do mundo.
O Afroteca busca dar visibilidade a contos afro-brasileiros, indígenas e africanos e facilitar a formação de professores que queiram trabalhar com temáticas étnico raciais, diversidade e cultura nas escolas de ensino básico. O projeto vem sendo desenvolvido de forma multidisciplinar com auxílio de discentes, docentes e demais profissionais do campus de Jaguaribe do IFCE.
Já o concurso visa estimular estudantes universitários e jovens recém-formados a desenvolverem soluções por meio de aplicativos, produtos e serviços do segmento mobile que promovam impacto social e benefícios à população. O resultado dos 18 finalistas do concurso já foi divulgado e está dividido em seis categorias: Saúde, Diversidade, Smart Cities, Smart Farms, Educação e Games.
A classificação para a final é comemorada, mas, ao mesmo tempo, representa um impulso para manter o empenho por mais conquistas. “Temos a meta de ganhar a competição e conseguir a viagem de imersão para o Vale do Silício. Porém, desenvolver o aplicativo e alcançar as metas estabelecidas pelo programa será uma das melhores coisas que podemos conseguir”, afirma o estudante Jonathan Caio.
Lara Pontes afirma ser “muito gratificante ver o impacto que um projeto vindo de uma instituição pública no interior do Ceará está tendo em nível nacional”. Para ela, ao longo da jornada da equipe na competição, “já evoluímos bastante com a proposta e buscaremos evoluir ainda mais.”
Segundo a professora Cristiane Sousa, coordenadora do projeto e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) de Jaguaribe, a perspectiva era real e otimista quando do desenvolvimento do projeto. “Já sabíamos do potencial desse aplicativo desde o início, pois ele é fruto de várias mãos. E vamos rumo ao Vale do Silício!”, vibra a docente.
O desenvolvimento do projeto consiste em duas etapas, onde ambas foram financiadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit), beneficiando estudantes do curso de Tecnologia em Redes de Computadores. O Afroteca também foi um dos projetos selecionados para participar do programa Corredores Digitais, iniciativa do Governo do Estado do Ceará que visa apoiar ideias em empreendimentos inovadores, competitivos e lucrativos.
Com informações do IFCE
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