Com curadoria da artista multimídia Igi Ayedun, a exposição Telas Pretas reúne artistas negros com obras inéditas. As obras foram produzidas exclusivamente para a exposição e têm como autores: Brasilandia.co, Rainha F, Gabriel Massan, Silvana Mendes, João Moxca e Manauara Clandestina.
“O projeto contempla uma pluralidade de perspectivas sobre a cultura afro brasileira”, conta a curadora Igi Ayedun. “Passa por narrativas afrofuturistas e por uma ideia interplanetária de negritude”, complementa.
Mais de 600 telas serão expostas em lojas da empresa telefônica Vivo. No Ceará, as telas podem ser encontradas Nos shoppings RioMar, Presidente Kennedy e Iguatemi, em Fortaleza, e no Shopping Cariri, em Juazeiro do Norte.
As obras também ocuparão as redes sociais da Vivo e diversos espaços publicitários do Brasil. Por fim, ainda estarão expostas na galeria de Arte HOA, fundada por Igi Ayedun e a primeira a ser dirigida por uma equipe 100% negra.
Conheça mais dos artistas que compõe o Telas Pretas:
- Silvana Mendes é nascida e criada na periferia de São Luiz-MA, graduada em artes visuais pela UFMA e tua como multiartista visual. Seu trabalho com colagens digitais, lambe lambe e fotografia busca a desconstrução de visualidades negativas e dos estereótipos em corpos negros, ressignificando símbolos e visualidades.
- Rainha F é artista visual, costureira e stylist. Estuda Belas Artes na UFRJ. Nascida em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, já teve obras expostas na SP-Arte 2018 e no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica.
- Gabriel Massan, nascido em Nilópolis/RJ, é artista digital, escultor e artista 3D, constrói com suas peças narrativas com significado de representações de identidade, cor e tempo. Já esteve com obras expostas na SP-Arte e atualmente mora em Berlim, na Alemanha.
- João Moxca é um artista visual baiano que vive entre Porto Seguro e São Paulo. Seu trabalho com ilustração busca explorar a diversidade dos corpos e sua capacidade de sobrevivência no ambiente.
- Manauara Clandestina é diretora artística no Ateliê TRANSmoras e constrói pela arte diálogos que dão luz às subjetividades das corporeidades dissidentes brasileiras. Desde 2020 tem parceria com o Instituto Inclusartiz que lhe rendeu uma residência artística em Londres e que teve continuidade neste ano em Barcelona.
- Brasilância.co, Kelton é artista multidisciplinar, não binarie, residente e fundador da plataforma e-coletiva BRASIL NDIA.CO. Seu trabalho foca em prover trabalho criativo, estrutura e renda para as comunidades.

O Ceará Criolo é um coletivo de comunicação de promoção da igualdade racial. Um espaço que garante à população negra afirmação positiva, visibilidade, debate inclusivo e identitário.