O debate sobre a qualidade da alimentação tem ganho destaque em diversos estudos e notícias. O que está em pauta é a composição dos alimentos e falta de transparência da indústria alimentar com o consumidor. O movimento tem levado muita gente a refletir sobre o tema e o futuro da alimentação no Brasil e no mundo.
Para impulsionar ainda mais essa onda, o ex-BBB e professor João Pedrosa está à frente de uma campanha que questiona a comida artificial e ultraprocessada. O movimento #ComidaBoaImporta da foodtech Liv Up que chama a atenção da população para a importância da agricultura familiar e de um novo modelo para o sistema tradicional da indústria de alimentação no Brasil.
Com uma placa em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), João chegou a causar curiosidade de quem passava na rua sobre o tema da manifestação, assim como outros formadores de opinião que levantaram suas placas em outros pontos da cidade de São Paulo, como o chef César Costa (Corrutela), a influenciadora digital Luisa Motta e também a professora de yoga Julianne Dias, com frases como “Lugar de comida artificial é em loja de decoração e não no supermercado” e questionamentos sobre quão acessíveis os orgânicos são para o público geral com a reflexão: “O orgânico é caro ou você anda comprando no mercado errado?”
Além disso, a ação também contou com uma guerrilha, com projeções realizadas pelo coletivo @projetemos pela cidade. As frases tanto das placas como das projeções alertam para alguns pontos críticos de um sistema de uma cadeia longa, que onera o consumidor e aumenta o desperdício (cerca de 30% de toda comida produzida no Brasil é desperdiçada).
“Nós precisamos criar uma relação afetiva com os alimentos para sabermos valorizar cada um deles. Com isso, a gente consegue diminuir o desperdício e aumentar o aproveitamento de cada um. E também acredito que se alimentar vai além do ato de comer. Envolve a comunidade, a cultura… Então, o respeito deve sempre acompanhar esse hábito”, afirma o ex-BBB.
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