Lançada de surpresa no último dia 20, “Black Parade” é uma música de Beyoncé que, além de celebrar a maravilhosidade de ser negro, vai ter impacto social direto na comunidade preta.
A cantora anunciou que todo o dinheiro arrecadado com a execução da faixa – seja em rádios ou serviços de streaming – será destinado a pequenos afroempreendedores.
Assim como no Brasil, os Estados Unidos sofrem o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus. Milhares de microempresários negros da maior potência do mundo estão sofrendo com baixa nas vendas ou nenhuma arrecadação no período de isolamento social.
Beyoncé já postou no seu site oficial uma lista de vários empreendimentos tocados por pessoas negras. “Espero que continuemos a compartilhar alegria e celebrarmos uns aos outros, mesmo no meio da luta. Por favor, continuem celebrando nossa beleza, força e poder”, escreveu a diva no Instagram.
“Black Parade” ainda não ganhou clipe oficial. Como a letra faz referência direta às lutas dos movimentos negros e foi lançada no fim de semana no qual comemora-se a libertação dos escravos americanos, tudo indica que essa será a tônica do material.
Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.