O Museu de Arte Moderna de São Paulo oferece, a partir da segunda quinzena de agosto, uma programação ampla de cursos para o público participar online. Os encontros são voltados para os interessados em fotografia, montagem de exposições, história de arte, produção de pigmentos naturais, além de questões raciais e de gênero e sexualidade.
Dentre os cursos, destaca-se Carnaval e teatro afrobrasileiro em um Brasil quase moderno, ministrado pelo historiador Uila. O curso propõe reanalisar o contexto artístico local a partir da produção de grupos afro-brasileiros nas áreas do Carnaval e do Teatro.
Os cursos são ao vivo por meio de plataforma de videoconferência, com aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado. Para conferir os planos de aula completos de cada curso, clique aqui.
Carnaval e teatro afrobrasileiro em um Brasil quase moderno com Uila
26 de agosto a 16 de setembro | Quintas-feiras das 19h às 21h
A partir do reconhecimento da busca de uma cultura propriamente brasileira entre o final do séc. XIX e meados do XX, o curso propõe reanalisar o contexto artístico local a partir da produção de grupos afro-brasileiros nas áreas do Carnaval e do Teatro.
Renegando, mas atento aos discursos baseados no mito das três raças, o percurso do curso pretende esmiuçar as ações que tornavam possíveis a elaboração de uma identidade à parte, menos discursivamente miscigenada e mais propositivamente irrigada por uma investigação de uma identidade negra, tensionada tanto pela herança africana como pela condição sócio-cultural destinada à ela na sociedade brasileira.
Duração: 4 encontros.
Público: interessados em geral.
Investimento: R﹩320 em até 4 parcelas.
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência.
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado.
O FACILITADOR
Uila (Uilton Garcia Cardoso Júnior) tem formação na área da História da Arte pela Unifesp e como pesquisa principal os estudos do uso das imagens e da colonialidade nas relações raciais da história brasileira. Já trabalhou como educador em museus e instituições culturais, e atualmente é professor de História na Noc Educação, pesquisador no Acervo Bajubá e no Descolonizarte. Participou do Experiências Negras no Instituto Tomie Ohtake (2019), do Diversas: encontro sobre ação educativa e diversidades (2018-19) no SESC, SENAC e NÚCLEO LUZ e da Residência de Pesquisa em Arte Contemporânea na Uberbau_House (2020).
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O Ceará Criolo é um coletivo de comunicação de promoção da igualdade racial. Um espaço que garante à população negra afirmação positiva, visibilidade, debate inclusivo e identitário.