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Home»Opinião»Marcas “antirracistas”: posicionamentos por pressão ou convicção?
marcas antirracistas posicionamentos ceara criolo black lives matter
Fotografia: Rony Hernandes. Modelo: Lucas Silvestre.
Opinião

Marcas “antirracistas”: posicionamentos por pressão ou convicção?

Jéssica CarneiroBy Jéssica Carneiro3 de Junho, 2020Updated:15 de Junho, 2020Sem comentários5 Mins Read
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Desde a explosão do movimento Black Lives Matter, que recentemente ganhou as ruas dos Estados Unidos e tem alcançado repercussão internacional, muitas marcas parecem haver sentido a necessidade de posicionar-se na luta antirracista, manifestando-se nas redes sociais.

A Netflix Brasil, a exemplo da filial americana, publicou no Twitter um posicionamento contra os atos racistas, advogando a favor da tag #VidasNegrasImportam (#BlackLivesMatter): “ficar em silêncio é ser cúmplice e eu não vou mais me calar“.

David, João Pedro, João Vitor, George Floyd e tantos mais.

Ficar em silêncio é ser cúmplice, e eu não vou mais me calar.

Eu tenho um compromisso e um dever com meus assinantes, funcionários, criadores de conteúdo e talentos negros. #vidasnegrasimportam em qlqr lugar do mundo https://t.co/kqPtBnLhBi

— netflixbrasil (@NetflixBrasil) May 30, 2020

O Facebook também manifestou-se mudando a logo da empresa para a cor preta, em “apoio aos movimentos negros”, nessa terça-feira (2/6), dia mundialmente conhecido como #BlackOutTuesday. Nas palavras de Zuckerberg, “estamos com a comunidade negra – e com todos aqueles que trabalham pela justiça em homenagem a George Floyd, Breonna Taylor, Ahmaud Arbery e muitos outros cujos nomes não serão esquecidos”.

facebook se posiciona black lives matter marcas antirracistas

Seguidas por empresas como Snapchat, Airbnb e Amazon, diversas outras marcas sentiram-se pressionadas à emissão de algum tipo de posicionamento público, hasteando um discurso pró-vidas negras e pró-diversidade.

Posicionamento: pressão ou convicção?

A este exemplo, o Facebook sofreu muita pressão por parte dos próprios funcionários após silenciar-se frente aos ataques diretos ao movimento antirracista feitos pelo presidente Donald Trump na rede social. Mensagens regadas de discurso de ódio e apologia à violência.

Com o silêncio de Zuckerberg e sua suposta neutralidade, a engenheira Lauren Tran, funcionária da ‘firma’, reclamou: “A inatividade do Facebook em derrubar o post de Trump incitando a violência me deixa com vergonha de trabalhar aqui” (saiba mais em Funcionários do Facebook rejeitam silêncio frente à Trump). Ainda na mesma perspectiva, Sarah Zhang, outra funcionária, tuitou:

As allies we must stand in the way of danger, not behind.
I will be participating in today’s virtual walkout in solidarity with the black community inside and outside FB.#BlackLivesMatter

— Sara Zhang (@superrrsara) June 1, 2020

Vale lembrar também que no início da semana passada, após cobranças de um posicionamento da empresa sobre a filtragem de discursos de ódio espalhados na plataforma, Zuckerberg pronunciou-se publicamente dizendo que não deveria ser o “árbitro da verdade”, reiterando sua postura de neutralidade e isenção (veja mais em Zuckerberg não vai seguir exemplo do Twitter. “O Facebook não deve ser o árbitro da verdade”).

“Posicionar-se” é mais do que um tweet

Precisamos discutir o que realmente se entende por “posicionar-se”. O termo, que inclusive vem sido muito repercutido nas redes sociais de influenciadores, parece estar gerando incômodo em muitas celebridades e marcas famosas, incitando a necessidade de dizer algo a respeito da causa.

Não precisamos de muita bagagem teórica sobre racismo para perceber que a pauta Vidas Negras Importam inundou as redes sociais nos últimos dias e muitas marcas, aproveitando-se do hype do assunto, decidiram marcar “pontos” com usuárias(os)/consumidoras(es) advogando pela causa.

Mas não nos confundamos. É preciso muito mais que um simples post em rede social para posicionar-se contra um determinado tipo de opressão.

Não nos enganemos com marcas e/ou celebridades que somente após muita pressão e constrangimento declaram seu apoio a uma causa, tomando como suficiente uma publicação em rede social no tom de “somos contra qualquer forma de preconceito e opressão.”

Antes, devemos perguntar-nos o que, de fato, está sendo feito em termos de política da empresa para prevenir a disseminação do discurso de ódio, de intolerância e de opressão destinado a grupos minoritários e potencializar a diversidade e a cultura de paz.

Devemos questionar (e cobrar destas empresas) quantas pessoas negras ocupam cargos de decisão; quantos produtores, atores, roteiristas, escritores, intelectuais, artistas negros estão trabalhando na linha de frente destas empresas; qual narrativa sobre o povo preto está sendo disseminada por estas marcas.

@NetflixBrasil ótimo posicionamento mas precisamos fazer isso independente de casos como o de Floyd. No dia que o João Pedro morreu vc não se pronunciou! Podemos contar contigo agora mais engajada com a questão racial no Brasil constantemente? Qts negros na liderança por aqui?

— Luana Génot (@luanagenot) May 31, 2020

Dizer-se aliado à causa do povo preto através de uma mera publicação em rede social, sem que sua marca ou empresa reflita diretamente uma política de diversidade e pró-vidas negras é pura ladainha e desonestidade. E nós, negros, já estamos cansados de ser usados por conveniência como bandeira para alavancar reputação e seguidores em redes sociais.

Exigimos um posicionamento sério e comprometido com a causa que supere um mero post em “solidariedade”. Exigimos visibilidade, representatividade e mais diversidade, a despeito das hypes e a contragosto de racistas desafeitos a empresas que se posicionam.

Não somos apenas produto de consumo. Queremos protagonismo. Queremos oportunidades. Queremos legitimação de nossas causas a todo e a qualquer momento. Ou vocês, marcas, estão conosco ou parem de dissimular um posicionamento fake, não condizente com sua real postura dentro e fora da empresa.

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Jéssica Carneiro

Publicitária cearense. Canceriana. Doutora e mestre em Psicologia. Amante da docência. Integrante do Grupo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Psicologia Social Crítica (Paralaxe-UFC). Defendeu em sua tese de doutorado um estudo sobre mulheres em transição capilar. Atualmente, dedicada aos estudos de gênero, raça, feminismos negros e decolonialidade.
Louca por fotografia, design, viajar e colecionar carimbos no passaporte. Uma pessoa extremamente curiosa.

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