A pauta racial parece mesmo ter ganho espaço na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Após aprovar em agosto deste ano a criação do Prêmio Luiz Gama, a entidade pode ter uma nova honraria com propósito similar mas diferenciado pela questão de gênero.
Com o Prêmio Luiz Gama destinado ao reconhecimento público de um homem (preferencialmente advogado) e uma instituição que atuem na promoção da igualdade racial, o Prêmio Esperança Garcia poderá contemplar uma mulher (preferencialmente advogada) e uma instituição que colaborem com a causa da equidade racial.
O requerimento propondo a instituição do Prêmio Esperança Garcia já foi protocolado. É de autoria da advogada Andreya Lorena, do Piauí, e do advogado André Costa, do Ceará. Foi ele também quem propôs o Prêmio Luiz Gama e a criação de uma política de cotas na OAB nacional e em todas as seccionais da instituição.
A expectativa é de que a proposta do Prêmio Esperança Garcia seja apreciada ainda este ano pelo Conselho Federal da OAB (o mesmo que aprovou o Prêmio Luiz Gama). A ideia é que as duas honrarias sejam entregues juntas já a partir de 2021. A solenidade será anual.

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