ancestralidade
A história da destemida Yaa Asantewaa, integrante de uma família de líderes do Império Ashanti
Em 1900, o Império Ashanti, hoje Gana, na África, estava sob ataque dos britânicos. O rei se exilou nas ilhas Seicheles e a tia dele, Yaa Asantewaa, tornou-se regente.
Durante as investidas britânicas, o governador Sir Frederick Hodgson cometeu um erro fatal. Ele exigiu sentar-se no Trono de Ouro dos ashantis e reivindicou a posse do objeto.
Yaa Asantewaa decidiu, então, agir em defesa de seu povo. Ao perceber que os homens do reino estavam apáticos, ela anunciou que convocaria as mulheres para lutar pelo Trono de Ouro.
Yaa Asantewaa
Era 1900 e Asantewaa teve um papel heróico na guerra do Trono de Ouro. Aos 60 anos, comandou tropas contra homens brancos. Naquela época, nunca tinha se visto uma mulher liderando da forma como ela fez.
Asantewaa entrou para a história como a “rainha guerreira” e conseguiu vencer a batalha pelo trono. Os britânicos nunca encostaram as mãos no objeto sagrado.
No entanto, após seis meses de luta, os britânicos capturaram a filha dela e forçaram a líder a se render. Ela também se exilou nas Seicheles.
O território dos ashantis foi anexado pelo império britânico e Asantewaa não viveu para ver o rei voltar à região.