Um app dedicado ao profissional de saúde negro

afrosaúde

Criada em 2019, idealizada pelo dentista baiano Arthur Lima, de 29 anos, a plataforma dá visibilidade a mil trabalhadores e reúne atualmente cerca de 3 mil pacientes.

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Como dar visibilidade ao trabalho de um médico negro? O questionamento que um dia intrigou o criador do AfroSaúde, que promove conexão entre pacientes e profissionais da saúde negros pelo Brasil.

Foi no setor público que ele passou a trabalhar em espaços de população predominantemente negra e percebeu a necessidade do atendimento humanizado a pacientes que se viam representados nele.

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Para crescer, a AfroSaúde teve de enfrentar barreiras financeiras. Iniciada em 2019, a startup teve investimento inicial de R$ 36 mil, recebendo um primeiro investidor-anjo dois anos mais tarde.

Uma dessas barreiras vinha de quem questionava se o aplicativo não estaria promovendo segregação racial por focar na comunidade negra.

Arthur Lima

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Comecei a perceber que, mesmo morando em Salvador, que é a cidade mais negra fora da África, eu nunca tinha sido atendido por um médico negro. Enxerguei que o problema também era meu.

O aplicativo da AfroSaúde tem hoje 3,2 mil pacientes cadastrados gratuitamente, que são atendidos de forma remota na própria plataforma.

Sem intermediários, o usuário pode realizar a busca, localizar foto do profissional e agendar a consulta.

Tudo fica registrado em um prontuário eletrônico. O gasto médio por usuário fica entre R$ 90 e R$ 100, sendo que um porcentual fica com a plataforma.

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Para Arthur, a experiência com o negócio deve contribuir para que mais profissionais se sintam valorizados.

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