NO AMOR

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AMAR TEM COR? CASAIS PRETOS E INTERRACIAIS FALAM SOBRE AMOR

#Consciêncianegra

o amor tem cor?

Para os amantes da ficção, nada como um final feliz a la "Casamento às cegas", como na versão gringa do reality (alô, Lauren e Cameron!), para alimentar a narrativa de que o amor não conhece cor, credo ou qualquer preconceito.

Não precisa acompanhar o reality para supor, de cara, que o relacionamento interracial possa trazer desafios até mesmo aos mais apaixonados.

a real é que...

Sim, o amor tem cor, uma vez que, sistematicamente na hora de escolher parceiros(as) com quem enlaçar um vínculo duradouro (a.k.a casamento), pessoas pretas são preteridas em relação a pessoas não-pretas.

"essa é pra casar..."

Se fazemos um recorte de gênero, os números apontam um cenário mais agravante:  mulheres negras são preteridas por homens negros e brancos na escolha de parceiras para um relacionamento afetivo.  

Existe também o machismo que estabelece as “mulheres pra casar”, sendo a mulher branca também vitima dessa prática. Porém, no caso da mulher negra, seu corpo é apenas um objeto, não há divisões desse tipo, mulher negra não é mulher para casar. 

De acordo com o Censo 2010, 52,89% das mulheres negras estão solteiras, 24,88% estão casadas e 2,60% divorciadas. O mesmo Censo aponta que as mulheres negras são as que menos se casam e as mais propensas ao “celibato definitivo”. 

CELIBATO

ué, mas qual o problema em ter preferências?

Por que isso tem que ser uma questão racial?

Bourdieu, um sociólogo francês, diz em seus estudos que a ideologia mais bem sucedida é aquela que não precisa de palavras, ela se dissemina de maneira opaca e invisível. 

É preciso visibilizar essas questões

somente assim podemos iniciar um processo de modificação de práticas tão naturalizadas em nosso cotidiano.  

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