Servidão, o documentário brasileiro que pauta a necessidade de discutirmos as marcas da escravização no nosso país, terá exibição única na Pinacoteca do Ceará. A sessão acontecerá no dia 5 de outubro, a partir das 17 horas, é aberta ao público (sujeita à capacidade de 100 pessoas) e será seguida de um debate com o cineasta e diretor do longa, Renato Barbieri, e com os fotógrafos Sérgio Carvalho e João Roberto Ripper.
Com narração de Negra Li, o filme traz um olhar sensível sobre o trabalho escravo contemporâneo com foco na Amazônia brasileira. Foram ouvidos trabalhadores rurais submetidos ao trabalho análogo à escravidão em frentes de desmatamento no Norte do Brasil e abolicionistas contemporâneos de diferentes vertentes, além de jornalistas, historiadores, auditores fiscais e pessoas que lutam contra a exploração da força de trabalho.
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O documentário surge como um alerta de que a Lei Áurea até pode ter abolido o direito de propriedade e de comércio dos escravizados, mas não transformou as relações de trabalho, já que ainda existem pessoas enfrentando situações em que são forçadas a trabalhos ou jornadas exaustivas ou a condições degradantes e sem liberdade.
Já o debate após a exibição do filme vai abordar os temas ligados aos processos de criação e o papel social da arte a partir do cinema e das fotografias de trabalho análogo à escravidão na produção dos artistas presentes.
SERVIÇO
O quê: Exibição de documentário “Servidão”
Quando: sábado, 5 de outubro, 17h
Onde: Auditório da Pinacoteca do Ceará (Rua 24 de Maio, 34 – Centro)
Classificação indicativa: 12 anos
100 vagas por ordem de chegada
Acessível em Libras
O quê: Debate “Arte e direitos humanos no cinema e na fotografia no Brasil”
Com Renato Barbieri, João Roberto Ripper e Sérgio Carvalho
Quando: sábado, 5 de outubro, 18h30
Onde: Auditório da Pinacoteca do Ceará (Rua 24 de Maio, 34 – Centro)
Classificação indicativa: 12 anos
100 vagas por ordem de chegada
Acessível em Libras
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