Ceará CrioloCeará Criolo
  • Inicial
  • O Ceará Criolo
    • Sobre Nós
    • Prêmios
    • Mídia Kit
    • Guia de Fontes
  • Notícias
    • Mulher negra
    • Infantil
    • Política
    • Economia
    • Saúde
    • Esporte
    • Cultura
    • Famosos
    • Educação
    • Ceará
    • Brasil
    • Mundo
    • LGBTQIA+
    • Espiritualidade
    • Publieditorial
  • Afrossaberes
    • DicionÁfrica
    • Ancestralidade
    • Fotorreportagens
  • Opinião
    • Artigo
    • Crônicas
    • Leitura Crítica
  • Colunas
    • Afroclassificados
    • AfroGeek
    • Rastros
    • Afrotransfuturista
    • Olhar Preto
    • Psicoterapreto
    • Negra Voz
  • Stories
  • Especiais
    • A você Tereza
    • Vidas Negras Importam
    • Quilombo Acadêmico
    • 85
    • Entrevistas
  • Contato
Facebook Twitter Instagram
Facebook Twitter Instagram
Terça-feira, Setembro 16
Ceará CrioloCeará Criolo
FINANCIE O CEARÁ CRIOLO
  • Inicial
  • O Ceará Criolo
    • Sobre Nós
    • Prêmios
    • Mídia Kit
    • Guia de Fontes
  • Notícias
    • Mulher negra
    • Infantil
    • Política
    • Economia
    • Saúde
    • Esporte
    • Cultura
    • Famosos
    • Educação
    • Ceará
    • Brasil
    • Mundo
    • LGBTQIA+
    • Espiritualidade
    • Publieditorial
  • Afrossaberes
    • DicionÁfrica
    • Ancestralidade
    • Fotorreportagens
  • Opinião
    • Artigo
    • Crônicas
    • Leitura Crítica
  • Colunas
    • Afroclassificados
    • AfroGeek
    • Rastros
    • Afrotransfuturista
    • Olhar Preto
    • Psicoterapreto
    • Negra Voz
  • Stories
  • Especiais
    • A você Tereza
    • Vidas Negras Importam
    • Quilombo Acadêmico
    • 85
    • Entrevistas
  • Contato
Ceará CrioloCeará Criolo
Home»Opinião»Artigo»Que país sobraria para o presidente?
bolsonaro veta campanha do banco do brasil diversidade
Artigo

Que país sobraria para o presidente?

Ceará CrioloBy Ceará Criolo26 de Abril, 2019Updated:26 de Abril, 2019Sem comentários5 Mins Read
Share
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

Texto de Tatiana Lima e Jéssica Carneiro

A Publicidade é a bola da vez para o presidente demonstrar toda sua falta de conhecimento. A notícia é destaque nos mais importantes veículos de comunicação do país: Bolsonaro censura campanha do Banco do Brasil sobre diversidade. Não que seja de se surpreender com qualquer tropeço ou atrapalhada deste senhor que hoje ocupa a presidência, mas há dias em que todos os limites são ultrapassados. Vamos analisar junt@s o motivo pra tanto “bafafá”?

Do ponto de vista publicitário

O filme publicitário do BB é uma bela peça. Senão, vejamos.

O texto é simples, direto, transmite informações importantes. A batida lembra a levada do “teile e zaga”, tão famoso na narração de Alcione Alves, o que traz familiaridade; um “eu já ouvi isso”. A campanha fala em fazer tudo pelo celular, convida as pessoas a baixarem o aplicativo, fomentar um lado mais rápido e prático na relação com o cliente.

Qual público gasta mais tempo no smartphone? Qualquer pesquisa nesse sentido aponta os jovens como principal target com essas características. E a cada dia que passa, as pessoas estão deixando de consumir por consumir. Elas estão abrindo espaço e a carteira para aquilo com que se identificam. Isso é uma visão de negócio sem volta. Se eu tenho várias opções de bancos, vou investir o meu dinheiro naquele que, além de me fornecer o que preciso, me possibilite sentir representad@, mesmo que minimamente.

Preto tem dinheiro. Pessoas com vitiligo compram casa. Gays investem em ações. É impossível existir “excesso de diversidade”, como alega Bolsonaro. Simplesmente pelo fato de um material de 30 segundos jamais poder contemplar a totalidade da diversidade, avalie exceder essa representatividade. O que Banco do Brasil fez foi apenas o começo de uma reparação histórica da sub-representatividade de muitos de seus clientes.

Quando falamos de bancos, dificilmente vem uma boa associação a nossa cabeça. Instituições financeiras em geral são vistas como sanguessugas do dinheiro, do tempo e da paciência alheia. Lembrem-se: neste momento estamos falando dos bancos, e não do presidente, talkey? O filme ataca um dos pontos mais críticos na imagem dessas instituições. Ir ao banco é sinônimo de filas intermináveis e burocracia excessiva. Uma ida ao banco é certeza de não fazer mais nada no dia. Mais uma bola dentro da campanha e mais uma bola murcha e muito fora do presidente.

Do ponto de vista político

A campanha do presidente (o qual, em muitos momentos, comporta-se como presidenciável) foi toda baseada no ataque às minorias e às políticas de diversidade, e abre espaço hoje para uma gestão que confirma tudo o que já se anunciava: muita intolerância, racismo, misoginia e LGBTfobia. Mas como uma “simples” campanha publicitária pode ser algo de tanta preocupação para o chefe do executivo, a ponto de exigir a um dos maiores bancos do país a retirada de uma campanha? Juramos não saber a quem gostaríamos de despejar nosso repúdio primeiro: se ao presidente ou se à direção do Banco do Brasil.

Quando pensamos por que o discurso da diversidade incomoda tanto, é impossível não sermos levados a concluir que qualquer movimento que pretenda desbancar a branquitude (machista e heterocisnormativa) será sumariamente atacado. Trazer a pauta da diversidade não só para a Publicidade, mas para a agenda política, é furar a superfície cristalizada do racismo estrutural. E nos parece que nosso presidente não está nada disponível a fazê-lo.

A intelectual Sueli Carneiro, em sua obra Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil, é categórica ao dizer que

Uma das características do racismo é a maneira pela qual ele aprisiona o outro (no caso, todos os seres não-brancos, não-heterossexuais, não-cisgênero, não-homem, não-elite etc) em imagens fixas e estereotipadas, enquanto reserva para os racialmente hegemônicos o privilégio de ser representados em sua diversidade.

Quais são as consequências disso, afinal?

Enquanto a branquitude permanece inquestionada, a população negra permanece sub-representada, à mercê das “cotas de casting” para não-brancos das produções publicitárias, travestidas de “política de diversidade”.

O que o presidente e todo seu governo precisam entender é que o Brasil é um país composto por metade da população que se autodeclara como negra (pretos e pardos). E se nós, de repente, exigirmos que a mídia, a política e todas as outras instâncias sociais nos representassem de fato? Que país sobraria para o presidente governar?

Não estamos falando de uma representatividade capenga, que enfia uma pessoa negra no meio do casting cheio de gente branca e paga de “inclusivo”; ou que coloca um punhado de mulheres em cargos do executivo e, por isso, diz valorizar a população feminina. Se metade da população brasileira é de pessoas pardas e negras, o mínimo que deveríamos ter é metade da televisão com atores, apresentadores, jornalistas negros e pardos; metade do senado, da câmara e da assembleia legislativa de políticos negros e pardos. Isso, sim, seria representatividade.

logo Ceará Criolo
Ceará Criolo

O Ceará Criolo é um coletivo de comunicação de promoção da igualdade racial. Um espaço que garante à população negra afirmação positiva, visibilidade, debate inclusivo e identitário.

#bolsonaro banco do brasil campanha diversidade publicidade vetada
Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email

Related Posts

A pele verde de Elphaba: o que a “bruxa má” ensina sobre racismo e liberdade?

26 de Agosto, 2025

Pessoas trans na universidade: histórias possíveis

2 de Agosto, 2025

Crochê e os jovens: uma história entre muitas outras

8 de Julho, 2025

O dia em que fui chamado de doutor

2 de Fevereiro, 2025

Dona Maria, Luzia e a invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres

20 de Novembro, 2023

Como a representatividade me salvou no ambiente acadêmico

5 de Novembro, 2023
Add A Comment

Leave A Reply Cancel Reply

Sobre nós
Na contramão do discurso excludente e enervado de clichês da mídia tradicional, o portal Ceará Criolo garante à população negra um espaço qualificado de afirmação, de visibilidade, de debate honesto e inclusivo e de identificação. Um lugar de comunicação socialmente inclusiva, afetivamente sustentável e moralmente viável. Porque negros são seres humanos possíveis e ancestrais. E por isso, queremos nos reconhecer no passado, no presente e no futuro!
Artigos recentes
  • Necroalgoritmização: Livro discute como tecnologias digitais desumanizam minorias
  • A pele verde de Elphaba: o que a “bruxa má” ensina sobre racismo e liberdade?
  • Urca marca para 24/9 entrega do título de doutoras honoris causa a Verônica e Valéria Carvalho
  • Primeira escola quilombola de tempo integral do Ceará é inaugurada em Horizonte; 266 alunos estão maticulados
  • Neusa Borges retorna aos cinemas em “Os Quatro dos Passos”
QUER SUGERIR PAUTA?

Envie sua sugestão de pauta para nossa redação através do falecom@cearacriolo.com.br ou deixe-nos uma mensagem no formulário abaixo.

Ceará Criolo
Facebook Twitter Instagram
  • Inicial
  • O Ceará Criolo
    • Sobre Nós
    • Prêmios
    • Mídia Kit
    • Guia de Fontes
  • Notícias
    • Mulher negra
    • Infantil
    • Política
    • Economia
    • Saúde
    • Esporte
    • Cultura
    • Famosos
    • Educação
    • Ceará
    • Brasil
    • Mundo
    • LGBTQIA+
    • Espiritualidade
    • Publieditorial
  • Afrossaberes
    • DicionÁfrica
    • Ancestralidade
    • Fotorreportagens
  • Opinião
    • Artigo
    • Crônicas
    • Leitura Crítica
  • Colunas
    • Afroclassificados
    • AfroGeek
    • Rastros
    • Afrotransfuturista
    • Olhar Preto
    • Psicoterapreto
    • Negra Voz
  • Stories
  • Especiais
    • A você Tereza
    • Vidas Negras Importam
    • Quilombo Acadêmico
    • 85
    • Entrevistas
  • Contato
© 2025 ThemeSphere. Designed by ThemeSphere.

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

Gerenciar Consentimento de Cookies
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou aceder a informações do dispositivo. Consentir com essas tecnologias nos permitirá processar dados, como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar adversamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para o fim legítimo de permitir a utilização de um determinado serviço expressamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou para o fim exclusivo de efetuar a transmissão de uma comunicação numa rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenamento de preferências não solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anónimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu Provedor de Serviços de Internet ou registos adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerir opções Gerir serviços Gerir {vendor_count} fornecedores Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}