Com a temporada de premiações se aproximando, a Billboard divulgou nessa quinta-feira (27/8) a lista dos 100 maiores artistas visuais da história. E o resultado é uma reverência à negritude no mundo da música. O top 5 da seleção é quase que totalmente dominado por mulheres negras.
Beyoncé é a cantora mais bem posicionada, tanto pelo trabalho solo (que cada vez mais reforça o tom de militância negra) quanto pelo sucesso com o grupo Destiny’s Child. A diva aparece em terceiro lugar, atrás de Michael Jackson (2º) e Madonna (1º,). Janet Jackson, irmã de Michael, ocupa a quarta posição, seguida pela rapper Missy Elliott.
Do top 5, portanto, quatro lugares são ocupados por cantores e cantoras negros/as, já que Madonna é a única não-negra do alto escalão. Se considerarmos o top 10, a representatividade negra aumenta porque o rapper Jay-Z, marido de Beyoncé, é citado na nona posição.
A Billboard é uma das publicações especializadas em música mais respeitadas do mundo. Teve foco inicial no mercado publicitário, mas desde a década de 1950 que aborda exclusivamente questões do mercado fonográfico, divulgando inclusive o ranking das canções mais executadas em rádios e serviços de streaming.
Confira o Top 10.
#1 Madonna
#2 Michael Jackson
#3 Beyoncé/ Destiny’s Child
#4 Janet Jackson
#5 Missy Elliott
#6 Lady Gaga
#7 Duran Duran
#8 Britney Spears
#9 Jay-Z
#10 Nirvana
A lista completa, com 100 nomes, você confere clicando aqui.
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Jornalista por formação. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, atua como repórter e editor. É também escritor e foi finalista do Prêmio Jabuti 2020 com o livro de estreia, escrito em homenagem à mãe. É especialista em Comunicação e Jornalismo Político e em Escrita Literária. Tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais e atualmente é aluno da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) no Mestrado em Antropologia.
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