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Home»Opinião»Há sopros de esperança; nossos ancestrais ensinaram!
"Em meio ao caos, consigo entender os sopros de esperanças dos nossos ancestrais". Foto: Divulgação.
"Em meio ao caos, consigo entender os sopros de esperanças dos nossos ancestrais". Foto: Divulgação.
Opinião

Há sopros de esperança; nossos ancestrais ensinaram!

Larissa CarvalhoBy Larissa Carvalho5 de Junho, 2020Updated:8 de Junho, 2020Sem comentários4 Mins Read
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Vivemos dias difíceis, extremamente difíceis. E dolorosos. Tem sido e sempre foi difícil ser negro e negra neste país, neste mundo. Todo um sistema de racismo (em suas particularidades e seus alvos) que nos atravessa, atravessa nossas vidas em todos os aspectos e atravessou as vidas de nossos ancestrais. É realmente pesado e doloroso falar e pensar sobre racismo. Basta olharmos para os últimos acontecimentos, que nem precisam ser citados com detalhes aqui. Basta olharmos para trás. Mas há sopros de esperança… foram nossos ancestrais que nos ensinaram!

Em meio ao caos, consigo entender os sopros de esperanças dos nossos ancestrais. Ouvir, sentir e internalizar gritos de sobrevivências daqueles que vieram antes de nós. E que tanto foram maltratados, longe de nossa terra mãe… a mãe África e seus 54 filhos-países. Pensando e lembrando com respeito de nossos ancestrais, não esqueçamos que nós somos sobreviventes. Nós, que estamos aqui, vivos, somos sobreviventes! Mesmo sem saber se amanhã estaremos vivos. Mas no dia de hoje podemos nos considerar sobreviventes em meio a tantas violências raciais contra o nosso povo. 

Tememos pelos nossos diariamente? Tememos! Mas não podemos viver à sombra do medo, da insegurança, da não-possibilidade de amanhã não estarmos vivos. Porque, enquanto estivermos, temos que honrar nossos ancestrais. Àqueles que tanto lutaram pela vida e nos deram à vida. E, realmente, há sopros de esperança… foram nossos ancestrais que nos ensinaram! Acredite, internalize e tente levar para si e os seus essa ideia.

Eu sei, é difícil ter esperança diante de tanta brutalidade. Diante de tantos noticiários ruins sobre a população negra, vulnerável desde sempre. E mais vulnerabilizada dentro de um contexto mundial de pandemia. É duro, é desesperador, é desgastante para a saúde mental. Não podemos dizer que é exagero quem vem adoecendo com tudo isso. Ao mesmo tempo em que não podemos julgar quem tenta se manter sã ou são longe de tudo isso (pelo menos com tentativas, mesmo que sem sucesso ideal) para não adoecer. Para não cair na tristeza ancestral. Porque esse sentimento vem sim, em parte, de nossos ancestrais. Afinal, eles foram massacrados. Mas eu tenho convicção e também sinto de que eles querem que nós sobrevivamos.

Gianna Floyd disse para a imprensa o que gostaria de dizer ao mundo: “Eu sinto falta dele”. Seu pai, George Floyd. E não precisamos repetir aqui o que ocorreu com o cidadão negro norte-americano. Mas perceba os sussurros de sobrevivência, vindo de nossos ancestrais. Kanye West, um rapper negro e milionário, se comprometeu a custear os estudos da pequena Floyd até à universidade. Ela deseja ser médica. Cuidar das pessoas, como disse. E tomara que seja. Desejo mesmo que se concretize. É lindo uma médica negra. E esse fato é um grito de sobrevivência. É, realmente, importante que West se sensibilize com o que será da vida de Gianna. Afinal, ela perdeu o pai para o racismo! Custear os estudos dela não trará George de volta, nunca. Isso é fato. Mas dar essa oportunidade de vida para a pequena menina negra, certamente, a torna um pouco menos vulnerável com a ausência permanente do pai, já que a mãe dela e viúva disse que eles passavam por uma situação crítica. Uma família negra vulnerabilizada em meio a uma pandemia. E um rapper negro e milionário se sensibiliza. 

Perceber uma corrente de união entre o povo preto nesses dias terríveis pode ser um modo de remar contra a maré e sentir os sopros de esperança. E ouvir os gritos de sobrevivência. Porque muitos dos nossos, pretos e pretas, se foram. Nossos ancestrais aqui já não mais estão. Mas nós estamos. E somos parte desse todo. O todo preto. E, sendo parte, somos sobreviventes. Não sabemos até quando. Mas estamos sobreviventes nesse momento. É importante isso. É válido pensar por esse lado. Pelo menos para não adoecer a cabeça. É difícil. Mas, se permitirmos, paralisamos. E paralisando (que ninguém entenda isso como julgamento), nós ficamos enfraquecidos para a nossa luta diária. Porque ser negro ou negra e permanecer sobrevivente é realmente uma luta diária. E ouvir os sopros de esperança e gritos de sobrevivência dos nossos ancestrais dentro de nós mesmos e mesmas pode ser fundamental para atravessarmos esses dias…   

Larissa Carvalho, jornalista
Larissa Carvalho

Jornalista. Tem experiência nas áreas de Radiojornalismo (Rádio O POVO CBN), assessoria de comunicação (Defensoria Pública do Estado do Ceará) e webjornalismo e jornalismo impresso (Portal O POVO Online). Trabalhou como voluntária de marketing social na Fundación Sotrali em La Plata, Argentina. Passou pela redação do jornal sul-africano Mail & Guardian como repórter freelancer em Joanesburgo, África do Sul. É preocupada com questões raciais desde os 18 anos, quando se descobriu negra. Tem um pé na Moda.

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