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Artigo

Escritoras negras melhoram a experiência literária

Rayana VasconcelosBy Rayana Vasconcelos16 de Julho, 2019Updated:30 de Julho, 2019Sem comentários4 Mins Read
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Vamos falar sobre as mulheres negras que escrevem. Que fizeram e falaram bonito na 17ª Festa Literária Internacional  de Paraty. Que levaram as suas vozes, as suas ideias, as suas tranças, os seus cachos. Sempre inteligentes, potentes, diversas, sempre insubmissas. Elas vêm pra reaquecer as discussões sobre as injustiças seculares e fundantes da sociedade brasileira, pra desconstruir os parâmetros da colonização. Cada uma dentro do seu universo de conhecimento e da sua experiência como ser humano (vivo e dotado de memória), como leitoras, como mulheres, negras. O que as conecta, fora as bases do pensamento feministas, é também o olhar atento para o futuro e a perspectiva de que a energia dessas vozes pode compensar as barbáries do passado e conduzir a Humanidade a algum projeto de sociedade que não tenha como valores fundamentais a perversidade e a violência.

 

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Uma publicação compartilhada por Jarid Arraes (@jaridarraes) em 16 de Jul, 2019 às 9:31 PDT

Senti isso quando ouvi Conceição Evaristo (@conceicaoevaristooficial) pontuar, em mesa sobre literatura e resistência com Jarid Arraes (@jaridarraes) na Casa TAG, o quanto ela estava aprendendo com as escritoras mais novas. Entre elas, a própria Jarid, que enaltece nas suas escrevivências as marcas da cultura cearense e as histórias inspiradoras de mais mulheres brasileiras que têm um legado de protagonismo e resistência. Na ocasião, pouco após ser citada, apareceu Giovana Xavier (@pretadotora), historiadora e professora da UFRJ, que em 2016 criticou, em carta aberta, a curadoria da Flip pela ausência de escritoras negras em sua programação principal, questão que ainda não foi proporcionalmente reparada, mas estabeleceu publicamente a necessidade de que elas tivessem espaço no evento.

 

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Uma publicação compartilhada por Giovana Xavier (@pretadotora) em 12 de Jul, 2019 às 3:41 PDT

Espaços esses que foram ocupados com sabedoria pela também professora e filósofa Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1) que, outro dia na Casa da Folha de S. Paulo, explicou pela milionésima vez o que é lugar de fala – que é mais sobre quem fala do que sobre o ato em si de falar –, responsabilizando ativamente as pessoas brancas pela resolução do racismo no Brasil, pois “nós deveríamos estar de férias no Caribe, enquanto eles resolvem isso”. Já que isso não acontece, a artista, professora e pesquisadora Grada Kilomba (@grada.kilomba) nos escancara as feridas da escravidão e do colonialismo que ainda nos adoecem, ao mesmo tempo estancando as cicatrizes e desestabilizando as justificativas usadas no cotidiano para sustentar essa situação. Tudo isso, entretanto, sem abusar da exposição da figura negra em situações de desumanização, como disse em sua mesa “Mata da Corda”, ao responder por que não mostraria a imagem da máscara de flandres que ilustra alguns pontos da sua argumentação.

 

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Uma publicação compartilhada por Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1) em 14 de Jul, 2019 às 6:00 PDT

Tento imaginar que impressão tiveram as pessoas que não as conheciam, ou que só acompanhavam pelas redes sociais, ou os curiosos e as curiosas por saber o que haveria por trás dos títulos dos livros e das citações que tanto circulam nas mesas de bar dos universitários e nos perfis feministas da internet. É comum em palestras de militantes de esquerda falar-se que essas conversas “progressistas” só circulam internamente, só reverberam entre os seus pares. Mas o que eu vi nessa Flip foi um público diverso (dentro do recorte social já implícito na condição de quem pode chegar até Paraty, uma cidade turística a quatro horas e meia de viagem do Rio de Janeiro) que me deu a impressão de que dessa vez saímos um pouco da bolha. Havia velhos e velhas, jovens brancos e brancas, jovens negros e negras, crianças, velhos negros, velhas brancas, hipsters, estudantes, professores, viajantes, paulistas, gente de várias partes do mundo. E as palestras de mulheres negras que eu fui tinham muitas mulheres brancas e alguns homens brancos. O que elas e eles pensaram eu não sei, mas o que eu penso é que essas mulheres negras nos representam na nossa melhor forma (potente, diversa e insubmissa), tanto na Flip quanto quaisquer outros espaços que elas desejem ocupar.

P.S: Tudo indica também que o potencial da literatura das escritoras e escritores negros (brasileiros e africanos) realmente impactou os demais visitantes da Flip, pois já é notícia que elas e eles ocupam quatro posições do ranking de livros mais vendidos do evento.

Rayana Vasconcelos
Rayana Vasconcelos

Na Astrologia acadêmica, é Comunicação Social com ascendente em Publicidade em Propaganda. Lua em Design Gráfico (sol também). Trocadilhos à parte, busca refazer (desfazendo) os caminhos da diáspora negra através dos mares profundos dos afrossaberes.

flip2019 literatura mulheres negras representatividade visibilidade negra
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