O gigante da Bahia, Leandro Silva de Santana, ou simplesmente Léo Santana, está fazendo grande sucesso dentro e fora do Brasil. Estampando a capa da revista MENSCH de dezembro, o cantor fala sobre a vida antes da fama, a saída do grupo Parangolé, os desafios que ainda enfrenta como homem negro e nordestino e sobre a forma com a qual lida com a pandemia.
Com dois metros de altura (daí o apelido de gigante), Léo Santana nasceu e foi criado no bairro Lobato, periferia de Salvador. Tendo trabalhado como vendedor na praia e em salão de cabeleireiro, Léo já fez de tudo. Ele conta que aos poucos a música foi entrando na sua vida. E, com cinco anos à frente do grupo Parangolé, conquistou espaço na Bahia e no Brasil.
Hoje, com carreira solo consagrada, o cantor tem expandido o som para outros países. Já faz sucesso em Portugal e na Angola. Para ele, “perceber que as pessoas estão se conectando com sua verdade, com o que você produz. É muito gratificante.”
Apesar do grande sucesso, o cantor assume que sofreu e ainda sofre preconceito por ser negro e nordestino. “Cara, sou um homem negro, nordestino, que veio de uma comunidade, cantando pagode… Só daí você já tira alguns. A negação para estar em determinados espaços foi enorme. Não que hoje não aconteça, mas acaba sendo menos.”
Para conferir a entrevista completa, é só acessar o site da revista MENSCH clicando aqui.
Jornalista formado pela Faculdade Cearense (FAC). Foi produtor na TV O POVO e na TV Jangadeiro (SBT), ambas emissoras em Fortaleza. Também já atuou em campanha política. É hoje estudante de Letras/Espanhol na Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem 30 anos e atua como assessor de imprensa.