Cunhado há 30 anos pela afroamericana Kimberlé Crenshaw, professora de direito da Columbia e da UCLA, o termo tem conquistado espaço cada maior na literatura acadêmica, ganhando também privilegiado espaço no debate militante. Entenda o que significa “interseccionalidade” hoje, depois de 3 décadas de sua criação.
Autor: Jéssica Carneiro
Selecionamos 11 títulos disponíveis para download gratuito na Amazon sobre história da população negra, negritude, raça, diversidade étnica, entre outros assuntos correlatos. Você vai sair desta quarentena sabida(o), sabida(o).
Estão abertas as inscrições para bolsas no curso de Certificado em Estudos Afro-Latino-Americanos, oferecido pela Universidade de Harvard, na modalidade online. O prazo final para envio da inscrição segue até dia 30 de junho de 2020.
Desde que o novo coronavírus (Covid-19) foi declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os noticiários mundo a fora destinaram todos os holofotes ao desenvolvimento da doença e os devastadores rastros dela. Como se não fosse suficiente todo o caos trazido por este desastre sanitário, a população africana parece ter mais uma ameaça contra a qual se proteger: o explícito racismo que a põe em risco. Explicando: vários pretos e várias pretas espalhados(as) pelo mundo, como as estrelas do futebol Samuel Eto´ e Didier Drogba, precisaram se manifestar publicamente contra as declarações de médicos franceses que, na semana passada,…
Falar de sofrimento psíquico nos chega como um tema demasiado forte, especialmente quando nos últimos anos o diagnóstico de depressão e de outros transtornos tem expressado altos números entre os jovens brasileiros. Todavia, existem recortes e especificidades que precisam ser colocadas no papel no que diz respeito ao grupo populacional majoritariamente atingido por este fenômeno de adoecimento. Não é à toa que 60% dos jovens brasileiros que interrompem a própria vida são negros. Tampouco é a toa o fato de este índice ser 45% maior na população negra do que nos autodeclarados brancos. O que pretendemos pontuar aqui é que,…
A vida do brasileiro médio tem se resumido a isto nos últimos anos: acordar, tomar café e ler uma notícia ruim. Hoje, como mais uma vez, eu acordei colérica com meu país. Muito enraivecida. Ainda faltam 3 meses para 2019 acabar, mas a sensação é de que o apocalipse supremacista já acabou com o planeta e estamos presos em uma distopia junto com a família Bolsonaro. Ao abrir os noticiários e ler o desenrolar do caso Ágatha Félix, que há dias vem sendo repercutido na imprensa e nas redes sociais (MUITO JUSTAMENTE, diga-se de passagem), eu me deparo com um…