Esqueça a imagem tradicional que você tem da Turma da Mônica. Esqueça a delicadeza dos personagens do Maurício de Sousa. Nos traços do artista paraibano Gabriel Jardim, o quarteto que morou no imaginário de muita gente (inclusive no nosso do Ceará Criolo) é, na verdade, a Turma do Morro.
Todos são adultos (ou, pelo menos, adolescentes bemmmm crescidinhos). E, como o próprio nome do projeto sugere, todos moram em comunidades pobres do Brasil. Ah, um detalhe BEM importante: Cebolinha e Cascão são NEGROS.
Cebolinha, na verdade, é DJ Cebola; e Cascão virou
MC Cascão. Ambos se mostram como jovens muito bem resolvidos: tatuagens pelo corpo, cordões de ouro exagerados, jaqueta do time de futebol querido e expressão corporal pra lá de característica de quem vive da música.
Mônica virou Monicat, enquanto Magali mantém o mesmo nome mas carrega duas tatuagens – uma das quais, claro, de comida.
As imagens foram postadas por Gabriel Jardim nas redes sociais e estão ganhando o mundo. Ele garante que o quarteto é apenas o começo de vários outros personagens que vão aparecer na Turma do Morro.
Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.
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A tatuagem da Magali escrito “Mingau” na verdade é em homenagem ao gato de estimação dela.