A TV Globo divulgou nesta terça-feira (19/1) quem são os 20 participantes da 21ª edição do Big Brother Brasil. Após muita especulação entre famosos que estariam no elenco, a turma tem uma quantidade de negros e negras jamais experimentada em nenhum ano do reality. São nove.
Assim como no BBB20, o programa de 2021 foi dividido em Pipoca (grupo de “anônimos”) e Camarote (famosos). E a entrada de algumas celebridades causou frenesi nas redes sociais.
O anúncio da cantora Karol Conka, até então sequer especulada e a primeira a ser divulgada, foi a primeira bomba. O cantor Projota, o ator Lucas Penteado e a funkeira Pocah, nomes publicizados durante a tarde e fim da noite, também foram surpresas.
A influencer Camilla de Lucas foi o nome negro de menor surpresa. Há semanas, fortes especulações tomavam conta das redes e, conforme post publicado no perfil dela logo após o anúncio, “quase me eliminaram com a fofoca de vocês.”
Dos outros quatro nomes negros do BBB 21, apenas dois são de desconhecidos: o do professor João Pedrosa e o do economista Gilberto Nogueira. Isso porque Nego Di e Lumena Aleluia já tinham certa notoriedade nas suas cidades. Ele em Porto Alegre, onde atua como comediante, e ela em Salvador, onde é DJ de pagode e já fez trabalhos como modelo fotográfica.
A ampliação da presença negra no casting é reflexo de discussões iniciadas pelos próprios participantes no BBB 19, quando a pauta racial foi forte, mas não se pode esquecer do peso das manifestações antirracistas de 2020, que forçaram a discussão durante todo o ano e mantém o assunto em voga até hoje.
Escolha seu favorito e vote. Aqui no Ceará Criolo, a gente já comprou muito pano pra passar por nossos pretinhos e pretinhas. Bora pra cima manter a coroa sob o manto preto conquistado pela Thelminha ano passado!


Comunicólogo e mestre em Antropologia, é especialista em Jornalismo Político e Escrita Literária e tem MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Foi repórter e editor dos jornais O Estado e O POVO, correspondente do portal Terra e colaborador do El País Brasil. Atua hoje como assessor de comunicação. Venceu o Prêmio Gandhi de Comunicação, o Prêmio MPCE de Jornalismo e o Prêmio Maria Neusa de Jornalismo, todos com reportagens sobre a população negra. No Ceará Criolo, é repórter e editor-geral de conteúdo. Escritor, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020.
2 comentários
Chama se oportunismo
Pocah é negra aonde?! Forçou um pouco aí essa matéria hein!